Akdeniz: Dünya devriminin yeni havzası!

The Mediterranean: new basin of world revolution!

البحر الأبيض: الحوض الجديد للثورة العالمية

مدیترانه: حوزه جدید انقلاب جهانی

Il Mediterraneo: nuovo bacino della rivoluzione mondiale!

Μεσόγειος: Νέα λεκάνη της παγκόσμιας επανάστασης!

Derya Sıpî: Deşta nû a şoreşa cihânê

Միջերկրական ծով: նոր ավազանում համաշխարհային հեղափոխության.

El Mediterráneo: Nueva cuenca de la revolución mundial!

La Méditerranée: nouveau bassin la révolution mondiale!

Mediterrâneo: bacia nova da revolução mundial!

ESTADOS UNIDOS, OTAN, UE, NAZIS: AFASTEM-SE DO POVO DA UCRÂNIA! POR UMA UCRÂNIA UNIDA, INDEPENDENTE E SOCIALISTA

Ukraine Donetsk Lenin Statue

Chamado à solidariedade internacional

O governo norte-americano de Obama e a OTAN, apoiados pela UE, foram à guerra contra os centros proletários da Ucrânia do leste. Eles ordenaram a seus seguidores em Kiev enviar tropas armadas, tanques, helicópteros e as tropas fascistas de Svoboda e Paviy Sektor, para esmagar a rebelião da classe trabalhadora e a resistência das massas locais frente aos projetos do falso “governo interino” de oligarcas pró-imperialistas e nazis.

Nas vésperas do lançamento das operações, o chefe da CIA, John Brennan, viajou a Kiev, obviamente para supervisionar a campanha de repressão militar sobre o povo, enquanto a Casa Branca, em conferência de imprensa pública, “instou ao governo da Ucrânia a avançar para estabelecer a lei e a ordem”. Necessitam urgentemente a ordem desta bárbara “lei” do capitalismo selvagem para impor as medidas de canibalismo social demandadas pelo FMI para transformar a Ucrânia em uma colônia do capital dos EUA e da UE.

Até agora, o número de mortos e feridos no sudeste da Ucrânia é cada vez maior. Enquanto, não somente os heroicos trabalhadores e a resistência popular estão enfrentando a agressão, como também esta gerou atos fraternais entre as tropas ucranianas e o povo, quando os soldados se recusaram a assassinar mulheres e crianças, tomando partido pelo seu povo.

A agressão propiciada pela OTAN no sudeste ucraniano ameaça não somente ao povo ucraniano, com uma generalizada e sangrenta guerra civil, e aos povos da Ucrânia e Rússia com uma guerra fratricida: como também a todos os povos da região, da Europa oriental e ocidental, e a paz mundial. Devemos detê-los mediante uma mobilização internacional dos trabalhadores e movimentos populares e sociais!

Não se pode depositar confiança alguma na diplomacia secreta entre os governos dos EUA, UE, Rússia e ucraniano. Nem o Kremlin, nem os oligarcas, mas sim a classe operária internacional é a real aliada dos trabalhadores ucranianos.

Nossos destinos estão interconectados e temos que tomar o assunto em nossas mãos. Temos que combater juntos aos mesmos inimigos: o imperialismo dos EUA e a OTAN e seus promotores de guerra, o FMI, a UE e seus planos draconianos; os oligarcas de todo o espaço pós-soviético, os quais incentivam o nacionalismo ucraniano e grã-russo: o ódio étnico e religioso; um novo auge do antissemitismo e o fascismo.

As assim chamadas eleições para o dia 25 de maio são uma repugnante fraude na medida em que ocorrerão sob um ilegítimo e ditatorial regime nascido de um golpe, sob um governo de coalizão de oligarcas e nazis, sob a ameaça de tanques. Chamamos a boicotar estas eleições.

A falsa Verkhovna Rada (Conselho Supremo – Parlamento unicameral de Ucrânia) de máfias oligarcas, o qual acaba de aplaudir fortemente as matanças em Mariupol, deve dissolver-se imediatamente. Devem se formar Conselhos de Trabalhadores em todos os lados e eleger delegados para um novo Conselho Parlamentar, em uma Ucrânia unida, independente e socialista regida pelos Conselhos de seus trabalhadores e seu povo, não por gângsteres pagos por Washington, Berlim ou Bruxelas.

Chamamos a todas as organizações dos trabalhadores, partidos de esquerda, movimentos sociais, de resistência e pela emancipação de todo o mundo a mobilizar-se urgentemente por todos os meios (manifestações, piquetes, reuniões, materiais, etc.) para deter a criminosa agressão militar contra o povo do sudeste da Ucrânia.

Não podemos esquecer que, particularmente na Europa e EUA, o inimigo principal está em casa: as mesmas classes governantes da Europa e EUA, que querem transformar a Ucrânia e todos os ex-estados soviéticos em suas colônias, já matam de fome a seus próprios povos mediante a permanente austeridade e o desemprego em massa. Todos somos ucranianos!

Façamos do Primeiro de Maio de 2014, um dia internacional de solidariedade com o povo ucraniano contra o regime ditatorial em Kiev e seus chefes do oeste.

Que todo o mundo escute nossa voz, a voz da classe operária internacional: Não passarão! Paz para o povo. Poder aos conselhos de trabalhadores.

 

18 de abril de 2014

Assinam:

 

 

  • Savas Michael-Matsas, on behalf of the EEK, Greece
  • Sungur Savran, on behalf of the DIP, Turkey
  • Iosif Abramson , on behalf of the Leningrad Regional Council of AMO, Russia
  • Yury Shakhin. Against the Current, Ukraine
  • Mikhail Konashev , AMO-Leningrad, Russia,
  • Vyacheslav  Lesov, member of RPK, au nom de Komunist Leningrada Editorial Board, Russia
  • Matyas Benyik, Board member of Karl Marx Society of Budapest, Hungary
  • Hillel Ticktin, Professor Emeritus of Glasgow University, Scotland, editor of the Marxist journal Critique
  • Dimitris Mizaras, on behalf of the Marxist Workers League(MTL), Finland
  • Jorge Altamira – Partido Obrero, Argentina
  • Néstor Pitrola and Pablo López, Federal deputies of the PO-Frente de Izquierda, Argentina
  • Marcelo Ramal, Claudio del Pla, Gabriela Cerrano, Julio Quintana, Martin Dalmau, Tito Fresina, Andrea Ruiz, Cintia Frencia – provincial deputies of the PO-Frente de Izquierda, Argentina
  • Osvaldo Coggiola, Professor at the University of Sao Paulo,
    member of the National Committee of the University Professors National Union of Brazil
  • Jeremy Lester, political philosopher, editor of Counter-Hegemony, Britain
  • Calliope Rigopoulou, professor, University of Athens, Greece
  • Giagkos Andreadis, professor, Panteion University, Athens, Greece
  • Bertell Ollman, Professor , Department of Politics, NYU , New York, United States
  • Tamas Krausz, historian, Eotvos Lorand University, Budapest, Hungary
  • RobertoYépez, Opción Obrera, CRFI, Venezuela
  • Said Gafourov, economist, journalist (Pravda), Moscow, Russia
  • Monika Karbowska, militant of the Anticapitalist Left, Poland
  • Boris Ikhlov, secretary of executive committee of Russian political union“Worker” Alexandr Sidorov, chief of trade union committee of Perm worker' trade union "Defence, employment, lawfulness"
  • Mitchel Cohen, Brooklyn Greens/Green Party of New York (for identification purposes), NY, USA
  • Ana Bazac, Professor, University of Bucharest, Romania
  • Suzi Weissman, Professor of Politics, Saint Mary's College of California, Editorial boards Critique, Against the Current and broadcast journalist, "Beneath the Surface with Suzi Weissman" KPFK Los Angeles,USA.
  • Gulnara Aitova, the "Alternativy", Russia
  • Ewa Groszewska, militant of the feminist movement and of the anti-capitalist left, Poland
  • Rafael Fernández, Chairman of the Partido de los Trabajadores, Uruguay
  • Luís Guilherme Tarragô Giordano, Fábio Macedônio, Carlos Castro, Sérgio Miguel, Eugênio Borges, Raul Giordano, Antonio Carlos Tarragô Giordano, Fredi Zapeloni, Alfeu B. Goulart, Tribuna Classista, Brasil