Akdeniz: Dünya devriminin yeni havzası!

The Mediterranean: new basin of world revolution!

البحر الأبيض: الحوض الجديد للثورة العالمية

مدیترانه: حوزه جدید انقلاب جهانی

Il Mediterraneo: nuovo bacino della rivoluzione mondiale!

Μεσόγειος: Νέα λεκάνη της παγκόσμιας επανάστασης!

Derya Sıpî: Deşta nû a şoreşa cihânê

Միջերկրական ծով: նոր ավազանում համաշխարհային հեղափոխության.

El Mediterráneo: Nueva cuenca de la revolución mundial!

La Méditerranée: nouveau bassin la révolution mondiale!

Mediterrâneo: bacia nova da revolução mundial!

Declaracão internacional de partidos de esquerda e movimentos de luta

Ukraine Donetsk

Os dramáticos acontecimentos na Ucrânia estão no centro da política mundial e com certeza determinarão de forma decisiva, não só na região e em toda a Europa, a evolução do futuro da humanidade em geral.

Nós, como marxistas e revolucionários internacionalistas, portanto reais humanistas na prática, estendemos nossa profunda preocupação e solidariedade ao povo ucraniano e compartilhamos seus sofrimentos e perdas. A tragédia do povo ucraniano está aumentando por causa da guerra no sul e no leste da Ucrânia, o massacre de Odessa, a 2 de Maio e os assassinatos na manifestação pacífica do povo de Mariupo, em 9 de maio, Dia da Vitória antifascista.

Nossas tarefas urgentes são três: 1) acabar com a guerra, 2) derrotar o ressurgimento do fascismo, e 3) criar as condições nas quais o povo da Ucrânia seja capaz de resolver a crise de forma independente de qualquer intervenção externa e com sua autodeterminação determinar o seu presente e futuro.

A partir deste ponto de vista apelamos a todos os povos do mundo e a todos os partidos de esquerda, ao movimento operário e a todos os movimentos sociais para a emancipação, grupos de direitos humanos, etc., para mobilizar e lutar por:

1. As "eleições" do dia 25 de maio na Ucrânia, nas condições atuais, devem ser canceladas. Tais eleições não irão trazer uma solução, mas uma exacerbação da crise para tentar estabelecer uma fachada legal para um regime ilegítimo e antipopular. Se estas "eleições" fraudulentas ocorrerem, chamaremos pelo seu boicote.

2. Todas as operações militares lançadas por Kiev em todo o território da Ucrânia e nas recentes repúblicas populares criadas em Donetsk e Lugansk, deve ser imediatamente interrompidas.

3. Os Estados Unidos da América e a União Europeia devem cessar, imediatamente e incondicionalmente, de intervir nos assuntos internos da Ucrânia.

4. Os Estados Unidos da América e a União Europeia devem abandonar todos os planos de expansão da OTAN na Europa Oriental, bem como sua inútil tentativa de convertê-los em "parceiros orientais" para subverter esta região em uma colônia econômica e em uma área de antagonismos geopolíticos. Todas as suas bases militares devem ser liquidadas.

5. A Ucrânia não deve ser transformada em um protetorado da União Europeia.

6. O pacote de "ajuda" do FMI para a Ucrânia, conectado com medidas antinacionais que levariam a mais pobreza e miséria para o povo ucraniano, deve ser rejeitado; a dívida externa do país deve ser paga em primeiro lugar pelos políticos e empresários que a aprovaram.

7. Todo apoio político, militar, diplomático e financeiro para a aliança criminosa de oligarcas e nazistas fazedores de guerra contra o seu próprio povo, deve ser interrompido. O atual "governo provisório" deve renunciar.

8. O desejo do povo, expresso em referendo de 11 de maio de 2014 em Donetsk e Lugansk, deve ser imediatamente reconhecido.

Propomos, além disso, o seguinte:

1. A renúncia imediata da Rada Suprema e sua substituição, assim como de outras autoridades burguesas, com novas autoridades nacionais surgidas de um congresso nacional que consiste de Conselhos Operários e seus comitês executivos em nível local, regional e nacional, incluindo a todas as fábricas e empresas. Só então, em condições de revogabilidade dos mandatos dos deputados por aqueles que o elegeram, é que estarão abertos os precedentes para que o movimento operário e outros trabalhadores sejam capazes de definir democraticamente o destino do país.

2. Aceitar uma nova Constituição em um referendo para a Ucrânia que garanta a todo o seu povo, sem exceção, direitos sociais, culturais e humanos, incluindo o relativo a falar sua língua nativa.

3. Empreender a transformação da economia em novas bases sociais com a confiscação sem indenização e sob o controle dos trabalhadores de toda a riqueza social apropriada pelos oligarcas, tanto do Leste como do Oeste da Ucrânia.

Nosso objetivo de luta é uma Ucrânia unida, independente e socialista, sem oligarcas ou burocratas, como parte de uma Europa unificada e socialista, é o único caminho histórico e a saída necessária ao trágico impasse atual.

18 de maio de 2014

  • Savas Michael-Matsas, on behalf of the EEK, Greece
  • Sungur Savran, on behalf of the DIP, Turkey
  • Mikhail Konashev, Co-Chairman AMO-Leningrad, Russia
  • Buzgalin Alexander,  professor, Dr. of Economics, social movement "Alternatives", Russia
  • Bulavka Ludmila, Dr. of philosophy, social movement "Alternatives", Russia
  • Simonova Tatiana , Dr. of  philosophy,  social movement "Alternatives", Russia
  • Tatiana Filimonova, Petersburg, Russia. 
  • Said Gafourov, economist, journalist(Pravda), Moscow, Russia
  • Matyas Benyik, Board member of Karl Marx Society, Chairman of ATTAC Hungary
  • Ana Bazac, Professor, University of Bucharest, Romania
  • Dr. Elizabeth A. Bowman, President, Center for Global Justice, San Miguel de Allende, Mexico
  • Dr. Robert V. Stone, Professor Emeritus, Long Island University, New York, New York
  • Bertell Ollman, Professor , Dept. of Politics, NYU, USA.
  • Mitchel Cohen, Brooklyn Greens/Green Party, and
  • Co-founder (1969) of Red Balloon Collective, USA
  • Jeremy Lester, political philosopher, editor of Counter-Hegemony, Britain
  • Roberto Yépez y José Capitán, a nombre de Opción Obrera, CRCI, Venezuela
  • Osvaldo Coggiola, Professor of the University of  Sao Paulo,
  • member of the National Committee of the University Professors National Union of Brazil 
  • Yuri Bobrov, communist , Russia
  • Dimitris Mizaras, on behalf of the Marxist Workers League(MTL), Finland
  • Calliope Rigopoulou, Professor, University of Athens, Greece
  • Giagkos Andreadis, Professor, Panteion University, Athens, Greece
  • Yannis Stefanakis , visual artist, editor of the art journal Neo Epipedo, Greece
  • Artermis Kardoulaki, editor of NEA THS TEXNHS( Art News), Greece
  • Marco Ferrando e Franco Grisolia per il Partito Comunista dei Lavoratori , Italia
  • David Epstein, professor, Dr. of Economics, Russia
  • Tamas Krausz, historian, Eotvos Lorand University, Budapest, Hungary
  • Yuri Sakhin, “Against the Current', Ukraine
  • Davis Dzhokhadze, Marxist philosopher, Moscow, Russia
  • Monika Karbowska, militant of the Anticapitalist Left, Poland
  • Dr Ewa Groszewska, sociologist, anticapitalist left, Poland
  • Fikret Başkaya, President of the Free University, Turkey
  • Haluk Gerger, Associate Professor of International Relations, Turkey
  • Pedro Marlez, revolutionary Marxist, Spain